2010-04-26

"O Paciente Inglês" de Anthony Minghella





Foi no passado dia 16 de Abril...


na Bibliote Municipal Camilo Castelo Branco



2 horas e 40 minutos de imagens belíssimas







uma excelente interpretação de Ralph Fiennes (só mais uma)




o máximo de expressividade dramática






Páthos










paixão









e tragédia como nos clássicos





um excelente debate numa sala composta por um grupo de cinéfilos entusiastas...!


ficha técnica:
título original:The English Patient
gênero:Drama
duração:02 hs 42 min
ano de lançamento:1996
site oficial:
estúdio:Miramax Films / Tiger Mooth Productions / J&M Entertainment
distribuidora:Miramax Films
direção: Anthony Minghella
roteiro:Anthony Minghella, baseado em livro de Michael Ondaatje
produção:Saul Zaentz
música:Gabriel Yared
fotografia:John Sealedesenho de produção: -->
direção de arte:Aurelio Crugnola
figurino:Ann Roth
edição:Pat Jackson e Walter Murch
efeitos especiais:The Computer Film Company / The Moving Picture Company


A resenha da obra literária sairá dentro de quatro semanas no www.hasempreumlivro.blogspot.com
e o próximo cineliterário será a 21 de Maio.
Em breve teremos anunciaremos o filme a projectar.
Aguardem notícias.
:-)
csd






























elenco:












Ralph Fiennes (Almásy)
Kristin Scott Thomas (Katharine Clifton)
Juliette Binoche (Hana)
Willem Dafoe (Caravaggio)
Naveen Andrews (Kip)
Colin Firth (Geoffrey Clifton)
Julian Wadham (Madox)
Jürgen Prochnow (Major Muller)
Kevin Whately (Hardy)
Clive Merrison (Fenelon-Barnes)
Nino Castelnuovo (D'Agostino)
Hichem Rostom (Fouad)

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2010-04-21

Mestria Musical e Humorística conjugam-se no Festival Internacional de Música de Câmara em Vila Nova de Famalicão





Fotografias de António Freitas


Durante cinco dias, a cidade acolheu alguns dos mais talentosos jovens músicos vindos dos quatro cantos do Globo, no âmbito da 3ª edição do Festival Internacional de Música de Câmara Stellenbosch – Vila Nova de Famalicão, ao qual se juntou a presença do consagrado dueto de pianistas Nina Schumann, nascida em África d Sul, e Luís Magalhães, natural de Lousado. O casal tem um projecto intitulado Two Pianists nomeado para os Grammy 2009 e para os South African Music Awards em 2010.






Os jovens participantes deste festival recebem, formação musical com artistas internacionais de topo. O concerto final contou com a participação dos estudantes inscritos. Entre eles destacou-se o primeiro violino Frank Stadler, natural de Bavaria, tendo já tocado em várias orquestras de renome mundial, como primeiro violino, que numa das peças assumiu o lugar de maestro; Searmi Park, a jovem de origem oriental, residente nos EUA, tocou nas principais orquestras dos EUA, especializando-se em Brahms, Sibelius, Beethoven, Prokoviev e Mozart .






Searmi empunha o violino e o arco com a pose de um samurai, toca não só com os braços mas com o corpo inteiro, entrando em sintonia com os colegas, recorrendo ao olhar – é a mais expressiva de todos os instrumentistas.






Destaque ainda para a participação do sérvio Predrag Katanic que conta com um vasto currículo e que é actualmente membro do Stadler Quartet juntamente com Frank Stadler; para Eugene Osadchy, Professor de violoncelo na Universidade do Norte do Texas e Claudio Bohorquez, de origem peruana a residir em Berlim, considerado pelos especialistas um dos jovens intérpretes mais dotados da sua geração.




As peças em destaque incluíram autores como Richard Schumann, Sergei Rachmaninoff, Lyapunov, E.W. Korngold (com um magnífico solo de violoncelo), Elgar e Mendelssohn. E, para finalizar, o soberbo Carnaval des Animaux de Camile Saint-Saëns composto por um conjunto de trechos musicais de características onomatopaicas a fazer lembrar, cada um deles, um animal específico. A narração das fábulas esteve a cargo de Herman José que deu mostras do seu talento histriónico e de uma enorme capacidade de improviso.






No entanto, o talento do casal de pianistas Nina Schumann e Luís Magalhães foi de uma perfeição e arrebatamento de inspiração sobrenatural, arrancando um mega aplauso do público, rendido ao virtuosismo e paixão pela música de ambos.

Foram três dias de concertos magníficos com um final apoteótico. E um dos melhores concertos da Casa das Artes até à data.








Cláudia de Sousa Dias

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2010-04-19

Ex vocalista de Três Tristes Tigres e dueto Musical triunfam na Fundação Cupertino de Miranda







A sessão do dia 30 de Março último do Programa Ciclos de Música e Poesia da Fundação Cupertino de Miranda – um projecto que tem vindo, desde Janeiro último, a primar pela diferença na qualidade de apresentação de espectáculos nestas duas áreas – superou largamente as expectativas que, só pela menção no programa, do curriculum dos participantes, eram já bastante elevadas.




Risto Vuolane, o contrabaixista finlandês convidado para esta récita, tendo já passado pela Orquestra de Munique e do Algarve, Orquestra Sinfónica de Helsínquia e dos Países Baixos, possui um repertório variadíssimo que vai desde a música clássica ao jazz. Nuno Caçote, por sua vez, é um virtuoso do piano que leccionou já em vários conservatórios portugueses e alemães encontrando-se, neste momento, a concluir o mestrado na universidade de Aveiro sob orientação de Nancy Lee Harper.
Ambos os músicos proporcionaram no auditório da Fundação Cupertino de Miranda um espectáculo de qualidade superior com obras de Werner Henze, Hindemith e Karadimcev, nas quais sobressaiu a mestria de ambos os intérpretes – o virtuosismo do contrabaixo de Risto, expresso nos efeitos de velocidade da manipulação do arco e das escalas, numa alternância perfeita de ritmo lentos e rápidos, conjugada com a invulgar destreza das mãos de Nuno Caçote, que desciam verticalmente sobre o teclado, sublinhando a expressividade das notas e marcando o ritmo – pequenas particularidades que o distanciam de um principiante ou de um intérprete medíocre ou mediano.




Após a habitual pausa para a “flute” de champagne, como é da praxe nestas sessões, seguiu-se o momento da poesia apresentado por Isaque Ferreira com a rubrica Mulheres com Verso em que é sempre convidada uma presença feminina ligada à escrita poética ou à arte de declamar. Desta vez , brindou-nos com o talento inquestionável de Ana Deus, ex vocalista da banda Três tristes Tigres, cujas deambulações pelo teatro (que inclui uma peça baseada num texto da recentemente falecida escritora Maria Gabriela Llansol – CCB e Rivoli – e o espectáculo “Sono” a partir da poesia de Ernesto Melo e Castro, apresentados – Fundação de Serralves – e participação nas Quintas de Leitura no Teatro Campo Alegre ), música (actualmente com os projecto Nadadores de Inverno e D. Chica). Reparte, também, o seu talento pelas Artes Plásticas.
A teatralidade, a voz aguda, o ritmo e uma musicalidade quase que inata na voz de Ana Deus não deixaram ninguém indiferente. Mesmo aqueles que não gostam de poesia. Ana Deus é uma verdadeira actriz, um animal de palco, que declama quase como quem canta, modulando a voz com um trinado de pássaro canoro, cujas oscilações nada mais são do que provocações dirigidas a um público deliciado. O alinhamento esteve a condizer , apesar de não sabermos se foi a actriz que esteve à altura dos poetas e poemas seleccionados ou o contrário…ou não fossem eles os, também, provocadores e sensualíssimos Alberto Pimenta, Adélia Prado, Alexandre O’Neill, Regina Guimarães e Eugénio Melo e Castro.




A excelência prima, cada vez mais, pela audácia e o bom gosto nas noites de poesia na Fundação Cupertino de Miranda.

Cláudia de Sousa Dias

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2010-04-05

Aurora, a Herética


Foto: Nascer do sol nas Maldivas
Autor: deconhecido

o teu beijo





é o Único





que o Desejo





me permite





sair do Vale da Morte





quando abrir os olhos





daqui a três dias.





Tu és o meu Alfa e o meu Ómega.








CSD








2 de Abril de 2010 (6ª feira de Páscoa)

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