A rosa impossível
Tive uma roseira que dava rosas negras no canteiro do meu prédio. Mas não chegou a florir. A rrancaram-ma. A essa e às outras: à branquinha que cheirava como um perfume da Calvin Klein, daqueles que fazem crer que o amor é eterno, à magenta de pétalas aveludadas e voluptuosas, cheias de luxúria com um travo a maracujá, à outra que era amarela, matizada de laranja e vermelho, e a outra ainda, lilás.
Colocaram um mini-cedro no lugar.
Como nos cemitérios.
Como nos cemitérios.
csd
Etiquetas: narrativas
4 Comments:
Apre!!!
Apre?
mas porquÊ?
:-D
csd
Então, por arrancarem tudo!
A,h, claro!
E é que nem nos deram quaisquer satisfações...e tinha sido a minha mãe a comrá-las e a plantá-las...
CSD
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