2010-09-29

A rosa impossível



Tive uma roseira que dava rosas negras no canteiro do meu prédio. Mas não chegou a florir. A rrancaram-ma. A essa e às outras: à branquinha que cheirava como um perfume da Calvin Klein, daqueles que fazem crer que o amor é eterno, à magenta de pétalas aveludadas e voluptuosas, cheias de luxúria com um travo a maracujá, à outra que era amarela, matizada de laranja e vermelho, e a outra ainda, lilás.

Colocaram um mini-cedro no lugar.

Como nos cemitérios.


csd

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4 Comments:

Blogger M. said...

Apre!!!

29/9/10 2:03 da tarde  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

Apre?

mas porquÊ?


:-D


csd

29/9/10 2:12 da tarde  
Blogger M. said...

Então, por arrancarem tudo!

29/9/10 2:33 da tarde  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

A,h, claro!


E é que nem nos deram quaisquer satisfações...e tinha sido a minha mãe a comrá-las e a plantá-las...


CSD

29/9/10 6:16 da tarde  

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