Johannes Brahms: Dança Húngara No. 5
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São os húngaros que passam
em obscuras carroças
e entregam ao vento
a beleza avara.
Correm pelos campos
a perseguir a dança
e entregam ao vento
a beleza avara.
A beleza avara
dos húngaros que passam:
estarmos vivos
e irmos com o vento.
Com a dança intuímos
as obscuras carroças
dos húngaros que passam.
A beleza avara a correr pelos campos.
in O Bosque Cintilante, Maia, Cosmoroama, 2008
© de Amadeu Baptista
Etiquetas: poemário
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