2011-02-14

Cineliterário, 6ª feira, 18 de Fevereiro de 2011 às 21 e 30 "O Véu Pintado" de John Curran










“Por vezes, a maior viagem é a distância entre duas pessoas”

O véu pintado é um romance baseado num clássico de Somerset Maugham, aqui realizado por John Curran e que conta uma história de amor entre um médico, Walter (Edward Norton) e Kitty (Naomi Watts), uma rapariga da alta sociedade que casa para escapar ao controle materno. Kitty é uma jovem alegre e que alimenta a ideia de se casar por amor, mas quando Walter a pede em casamento com a iminência de ter de partir para Xangai, Kitty vê-se obrigada a aceitar para assim fugir aos comentários da sua mãe, que apenas tem em mente arranjar-lhe um pretendente. O jovem casal parte para Xangai, mas Kitty sente-se vazia, perdeu a alegria, a vida social não a preenche, a amorosa muito menos e acaba por encontrar refugio numa relação extraconjugal que mantém com um conhecido da sociedade de Xangai. Walter, entretanto, descobre a infidelidade da mulher e decide colocar um ponto final na situação. Consciente de que o amante da sua esposa não irá assumir a relação entre os dois, Walter coloca a mulher entre a espada e a parede: ou ela vai com ele numa missão de voluntariado para o interior da China ou então pede o divórcio. Kitty sem escolha possível, aceita a proposta de Walter, uma proposta arriscada, uma vez que vão para uma aldeia contaminada por uma epidemia de cólera. Os primeiros tempos são difíceis, mas à medida que os meses passam ambos crescem como pessoas e evoluem, também devido à difícil situação que os rodeia.

Trata-se de uma bela adaptação do conceituadíssimo autor de A Servidão Humana e O Fio da Navalha com uma excelente fotografia e interpretação de Naomi Watts e Edward Norton.

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4 Comments:

Blogger redonda said...

Gostei muito do filme, também porque ao contrário do que acontece no livro, em que ela em certo momento passa "apenas" a admirar o marido, no filme, começa a gostar dele.

17/2/11 10:16 da tarde  
Blogger M. said...

Que rica coisa: traíste-me e, agora, ou és voluntária ou nos divorciamos. Não é lá muito ao estilo lusitano!!!
Bjsss,
Madalena

18/2/11 11:31 da manhã  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

sim, Redonda, nos filmes há sempre um bocadinho de cor a mais que nos romances. No cinema, há sempre um bocadinho a introdução do elemento "kitsch" de que falava Kundera em "A Insustentável leveza do ser", por sinal o primeiro filme que passei no "cineliterário"...

:-)


csd

18/2/11 12:15 da tarde  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

de facto, não é, M...


;-)


beijos

18/2/11 12:16 da tarde  

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