IV MONÓLOGO (DIZ EVA A ADÃO)
Atrasado romance
em fruto de ouro
amei-te na palavra
que não disse
amei-te no silêncio
do ignorado signo
Como saber de nós? Cantar
talvez das nossas falhas
das nossas desmedidas
faltas?
Amei-te na palavra
ignorada e só:
o que não basta
Ana Luísa Amaral
in "Às vezes, o Paraíso"
Etiquetas: poemário; Ana Luísa Amaral
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