INDIFERENÇAS CÓSMICAS
Photo by Sandra for Resim & Fotoğraf
Lua cheia de mais às três da tarde,
o nevoeiro a inundar o sol,
um céu tão forte, tão azul turquesa,
que não fora a imagem tão comum:
o meu rimado (espanto) luz acesa.
Rompendo a linha azul: o meu olhar,
rasgando a lua: ainda o meu olhar.
Só resta o nevoeiro por romper.
Mas breve.
A palavra escandindo o que é perfeito.
Mas realmente o espanto:
meu somente,
ilusão do olhar como punhal.
Eles todos em margem inocente,
galáxias nem vizinhas,
nem tangentes
do que chamamos: céu, ou
sol.
Ana Luísa Amaral
in "Epopeias", 1994.
Lua cheia de mais às três da tarde,
o nevoeiro a inundar o sol,
um céu tão forte, tão azul turquesa,
que não fora a imagem tão comum:
o meu rimado (espanto) luz acesa.
Rompendo a linha azul: o meu olhar,
rasgando a lua: ainda o meu olhar.
Só resta o nevoeiro por romper.
Mas breve.
A palavra escandindo o que é perfeito.
Mas realmente o espanto:
meu somente,
ilusão do olhar como punhal.
Eles todos em margem inocente,
galáxias nem vizinhas,
nem tangentes
do que chamamos: céu, ou
sol.
Ana Luísa Amaral
in "Epopeias", 1994.
Etiquetas: poemário
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