Jón úr Vör,
Oh, aonde estás,
verdade do simples,
clara como o arroio
que nasce de uma fonte.
Oh, aonde está a tua terra,
pura como as lágrimas de uma criança,
clara como os olhos assombrados
que desfrutam do sol pela primeira vez.
Oh, aonde estás,
verdade do simples,
descalço escutarei a tua fria resposta.
Como pássaro só na escuridão,
longe de toda a fé,
sei que dormirei esta noite,
despertarei amanhã?
Mas aonde, oh, aonde.
Eu sou apenas um punhado de terra
e tu o vento.
Jón úr Vör,
Med örvalausum boga, 1951
(Tradução de Amadeu Baptista)
Etiquetas: Poemário; Jón úr Vör
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