Jón úr Vör, 9
PARA QUE NASCESTE?
Para que nasceste?
O que se te encomendou?
Arrancas umas pedras da terra
para que cresça a erva
e o baldio da aldeia ri-se de ti
pois a montanha ainda não está nem meio erodida,
rugosos os penhascos, nuas as quebradas.
Nasceste hoje,
mas a tua cova foi cavada ontem.
Jón úr Vör,
Thorpid, 1946
Para que nasceste?
O que se te encomendou?
Arrancas umas pedras da terra
para que cresça a erva
e o baldio da aldeia ri-se de ti
pois a montanha ainda não está nem meio erodida,
rugosos os penhascos, nuas as quebradas.
Nasceste hoje,
mas a tua cova foi cavada ontem.
Jón úr Vör,
Thorpid, 1946
(Tradução de Amadeu Baptista)
Etiquetas: Poemário; Jón úr Vör
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