Tua 6
Photo by Esradan for Resim & Fotoğraf.
Não te rias. Eu creio no
idioma como uma possibilidade de mudança
Creio no torpe, o confuso, a insegurança
Na criança que ensina o interior das coisas, o ronronar
que ama a obscuridade do noitibó na valeta
Não me censures. Eu não posso ser assim
Não me censures. Não conheço outra maneira de
chegar até ti
Sou evasiva e mentirosa, tombo
móveis, mas deste caos talvez possamos...
Não me censures. Sou completamente física.
A fragmentação, querido, a falta de seriedade, a
vida capitalizada como sombra e resplendor!
a ruptura terrível e lenta.
Física. Casas altas à deriva, continentes à deriva e
a menina pequenina com o seu chambre azul sob
os abetos, bosque de inverno imóvel
Apenas o demorado movimento da
neve que cai de um ramo
Tua Forsström
in Tallort, 1979
Tradução deAmadeu Baptista
Não te rias. Eu creio no
idioma como uma possibilidade de mudança
Creio no torpe, o confuso, a insegurança
Na criança que ensina o interior das coisas, o ronronar
que ama a obscuridade do noitibó na valeta
Não me censures. Eu não posso ser assim
Não me censures. Não conheço outra maneira de
chegar até ti
Sou evasiva e mentirosa, tombo
móveis, mas deste caos talvez possamos...
Não me censures. Sou completamente física.
A fragmentação, querido, a falta de seriedade, a
vida capitalizada como sombra e resplendor!
a ruptura terrível e lenta.
Física. Casas altas à deriva, continentes à deriva e
a menina pequenina com o seu chambre azul sob
os abetos, bosque de inverno imóvel
Apenas o demorado movimento da
neve que cai de um ramo
Tua Forsström
in Tallort, 1979
Tradução deAmadeu Baptista
Etiquetas: poemário, Tua Forsström
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home