Edvard Grieg: Dança de Anitra, de Peer Gynt
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Estou perdido entre uma sombra
e uma amendoeira,
mas estar perdido não significa
não reconhecer a beleza do que passa
no instante em que passas
ou estar mais próximo da desolação
neste vestígio antiquíssimo da desolação.
A sombra de que falo
vem de um lugar onde o coração
está próximo,
de um lugar onde a inocência pulsa ainda
sob a terra,
de um lugar onde os lábios pronunciam
a subtileza de um nome
com o teu nome.
Porque tu és essa ave
que o vento reconhece e agita
o coração,
a árvore branca e poderosa
a que os pássaros regressam,
a árvore que cintila na escuridão
e pelo subtil estremecimento da noite é o último refúgio
de quem se encontra perdido
entre uma sombra e uma amendoeira
com o teu nome,
algures no mundo,
neste vestígio antiquíssimo da desolação.
in O Bosque Cintilante, Maia, Cosmoroama, 2008
Estou perdido entre uma sombra
e uma amendoeira,
mas estar perdido não significa
não reconhecer a beleza do que passa
no instante em que passas
ou estar mais próximo da desolação
neste vestígio antiquíssimo da desolação.
A sombra de que falo
vem de um lugar onde o coração
está próximo,
de um lugar onde a inocência pulsa ainda
sob a terra,
de um lugar onde os lábios pronunciam
a subtileza de um nome
com o teu nome.
Porque tu és essa ave
que o vento reconhece e agita
o coração,
a árvore branca e poderosa
a que os pássaros regressam,
a árvore que cintila na escuridão
e pelo subtil estremecimento da noite é o último refúgio
de quem se encontra perdido
entre uma sombra e uma amendoeira
com o teu nome,
algures no mundo,
neste vestígio antiquíssimo da desolação.
in O Bosque Cintilante, Maia, Cosmoroama, 2008
Etiquetas: poemário
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