NA ESCURIDÃO, O LOUREIRAL
Photo by Sandra for Resim & Fotoğraf - Erkan Torunn.
Na escuridão o perfume do loureiral
é de piedosos e apagados aromas: mais próprios
do húmus: o estropiado, belo, espia
o rumor que sobe ( o cérebro mais
alto dos inomináveis estados).
Sábado, Dezembro, à noite. Desfazem
a memória armários cheios de livros
no palácio paterno que alberga o gelado
fascismo. O insuportável rumor
de asas de anjo que tansportam e deixam
suavemente em terra a casa santa
com revestimento de mármore
de quinhentos, fumo e fartura de pombos.
A farsa começa a expansão.
é de piedosos e apagados aromas: mais próprios
do húmus: o estropiado, belo, espia
o rumor que sobe ( o cérebro mais
alto dos inomináveis estados).
Sábado, Dezembro, à noite. Desfazem
a memória armários cheios de livros
no palácio paterno que alberga o gelado
fascismo. O insuportável rumor
de asas de anjo que tansportam e deixam
suavemente em terra a casa santa
com revestimento de mármore
de quinhentos, fumo e fartura de pombos.
A farsa começa a expansão.
Yvette K. Centeno
(do livro “contas da revolução” )
(do livro “contas da revolução” )
Etiquetas: poemário
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home