The Bird's fled to the aquatic side.
The sphere is vertical.
The sphere is vertical–
and the motion:
Rise and Fall!
At the borders of sight, bright stars rotate.
This Earth stands steady, seen from the heights.
All the black holes are altered- to confined circuits–
and concealed links.
And The Day and its sense–
is an unknown vastness–
to the contracted wits–
of the paper-worm*.
But why,
why shall I mind?
**&**
Why this inert bog is there, why?
Isn’t it just to amass the mass of vicious bugs?
Don’t you see?
These decomposed corpses had shaped–
all thoughts of this freezing morgue.
In the dark, infirm creatures veil–
and the insect talks.
Don’t you see?
These printed sheets will not prolong–
the short life- of a shameful thought!
But why,
why shall I mind?
**&**
I milk–
the unripe clusters of wheat–
with the warmth of my breasts.
So why,–
why shall I mind?
Forough Farrokhzad (from, Only the sound will last, 1967)
(Trans.: MD, May 2006, Montreal)
PS. This poem has been written as a response to a derogatory newspaper article about her. The reference to "paper-worm" and "printed sheets" comes from there.
O pássaro fugiu para o lado aquático.
A esfera é vertical.
A esfera é vertical– e o movimento:
Ascensão e queda!
Até onde a vista alcança, estrelas brilhantes giram.
Esta Terra permanece constante, vista do alto.
Todos os buracos negros são alterados - para novos caminhos– confinados
e ocultas as saídas.
E o dia e sua lógica – é uma imensidão– desconhecida
para formigas contratadas–
do papel-worm dos periódicos *.
Mas por que razão, por que devo me importar?
Por que existe este pântano inerte, por quê?
Não é apenas a acumular massa de disfunções viciosas?
Não vês?
Esses cadáveres decompostos tinham formatados–
todos os pensamentos desta congelação, deste necrotério.
Veladas– criaturas escuras, enfermas
e conversações de insectos.
Não vês?
Estas folhas impressas não serão o prolongamento–
mas a curta vida-de um pensamento vergonhoso!
Mas por que razão, por que devo me importar?
Eu desfaço em leite–
os flocos imaturos de trigo–
com o calor de meus seios.
Então, por que, –
para quê a mentira?
Forough Farrokhzad in, Apenas o som vai permanecerá, 1967
PS. Este poema foi escrito como uma resposta a um artigo de jornal depreciativos sobre a Autora. A referência ao "papel-worm" e "folhas impressas" vem daí.
(Traduzido por Bing, com arranjos de Cláudia de Sousa Dias)
Forough Farrokhzad (from, Only the sound will last, 1967)
Etiquetas: poemário
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