2012-05-09

poesia nocturna

Photo by Resim & Fotoğraf.

raro o passado. traço. escavo. em passo impelido crucificante discreto ferido rumoroso. passado de sonetos graves e
alguns verbos como riachos outros como lombos dramáticos. e a lã das estrofes a ser queima. árdua tarefa esta de abrir o corpo fechado como urna. aberto como poço. escravo como lenha esquecida. no peito. onde me aboémio de fadas génios ofélias e vogais carinhosas. raro este passado promontório nocturno e vigilante. que me cerca de asas. como estrelas de aço. raro. raro e errático. este nunca diário. mais frase que ponte. mais pranto que aprendiz. mais cegueira sobre as águas. silêncio de lápis. risco. intermitência.

Isabel Mendes Ferreira

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1 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

encantadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. com o espaço. lugar de magia. beijo Cláudia.

9/5/12 10:28 da manhã  

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