O PAÍS DAS MARAVILHAS
Photo by BEAUTIFUL PLANET EARTH.
A uma hora de caminho da montanha sagrada
quando os dentes riem sozinhos de forma glacial
e as palmas das mãos voam pelo ar
desafia-se o que é imprevisível
o lamento dos violinos
a íntima tragédia.
Não há escola como a da vida.
Mas há o restaurante económico,
aquele das palavras cozinhadas, recozinhadas,
e os beijos na face com pública virtude.
Amanhã, Senhora minha, partiremos em viagem.
Não sei se jamais nos voltaremos a encontrar.
Joan Perrucho
in "Os Lugares da Poesia"
Etiquetas: poemário
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home