PRESTÍGIO, LUZES, PODERES (3 POEMAS) poema3. PODERES
Photo by Sandra for Resim & Fotoğraf
O tecto desigual
reflectindo nada: nem palavras
nem imagens
Como o olhar
que transformava cadeiras
em girassóis: decalque de madeira
agora
Perdeu-se bruxaria
sortilégio
o pó engoliu livros
Só o estuque do tecto
se mantém igual
embora liso
Ana Luísa Amaral
in "Às Vezes o Paraíso", 1998
Etiquetas: poemário
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