O RATO (POEMA EM ZiGUEZAGUE)
Photo by Emira for Resim & Fotoğraf.
(Nunca chega tão tarde!
tem sido pontual
no ziguezague)
Quase uma da manhã
e a noite por roer.
Perdeu-se no luar?
Ou sedução maior: baga
mais doce, semente
de mais sumo?
(Nunca chega tão tarde!
Tem sido pontual
de cada vez)
Lembro a primeira entrada,
o arrepio:
raio sobre azulejos,
a retirada em mútuo zigue
zague
(Nunca chega tão tarde!
Tem sido pontual
de cada vez)
Ontem, sem deserção
o olho na distância
confortável.
Mas hoje a noite
intacta
(Nunca chega tão tarde!
Tem sido pontual
no zigue
zague)
Ou sedução maior:
baga perfeita
em escura primavera
ou esta lua cheia
a convidar
amor?
Ana Luísa Amaral in "Coisas de Partir", 1993.
no ziguezague)
Quase uma da manhã
e a noite por roer.
Perdeu-se no luar?
Ou sedução maior: baga
mais doce, semente
de mais sumo?
(Nunca chega tão tarde!
Tem sido pontual
de cada vez)
Lembro a primeira entrada,
o arrepio:
raio sobre azulejos,
a retirada em mútuo zigue
zague
(Nunca chega tão tarde!
Tem sido pontual
de cada vez)
Ontem, sem deserção
o olho na distância
confortável.
Mas hoje a noite
intacta
(Nunca chega tão tarde!
Tem sido pontual
no zigue
zague)
Ou sedução maior:
baga perfeita
em escura primavera
ou esta lua cheia
a convidar
amor?
Ana Luísa Amaral in "Coisas de Partir", 1993.
Etiquetas: poemário
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